terça-feira, 29 de junho de 2010

Âmbar

Em contos de fadas talvez todos sejam felizes, mas no nosso, quem sabe ou pode prever o final?
Eu poderia dizer que consigo tudo o que quero. Entretanto, você pra mim não foi uma conquista, tá mais pra golpe de sorte.
Mesmo que seja pra você uma homenagem no hueco mundo, ainda gostaria de dizer OBRIGADO!
Por cada momento ao seu lado que têm parecido serem compostos de magia.
E eu que via você como uma amiga nunca ia imaginar o qual sensacional você é!
Legal saber que mesmo sem querer você faz diferença em cada beijo, cada olhar sincero seu.
Não quero mesmo criar planos, mas se o fizer, de agora em diante vou adorar que faça parte deles.
Te adoro muito, Bruninha. Minha Bruninha.
Um dia quem sabe eu esqueça esse Hueco por você, hun?
Mas, como em todo final - feliz ou não -, quem sabe?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ironia (A mentira - Parte II)


Ouvi lábios estalando em sinal de riso. Ironia talvez?
Não me constam relatos assim desde que nas entrelinhas vieram mensagens de socorro e gritos de o buraco, tão chamado "Hueco" era grande pra que pudesse suportar.
Deveria ouvir a temperatura de meu sangue e saber que se transforma em adrenalina quando, sobre meu controle, não deixarei que o faça.
E, mais uma vez, feia como de costume, a máscara da mentira se desfaz. Em mim, em todo o meu redor.
Me sinto bem agora por saber que por trás dela, há uma estrada realmente difícil e longa, mas que pertence unicamente a mim.
E, àquele dia, justo naquele dia, não tinha percebido que poderia desvenda-la. Deixei que os sentimentos subissem ao meu caráter e à minha moral pra explodir e mais uma vez ser vencido pela mentira.
De que adianta a ironia?
Pra me fazer sorrir quando houver sinal de que meu jeito realmente sádico prevalece.
Estale mais uma vez os lábios. Aliás, estale quantas vezes quiser. Verdade?
Essa sim, me pertence de verdade! rs.
Ouça! Meus lábios não fazem como os seus. Prefico mexer alguns músculos no canto da boca.
E, esse meu jeito sádico, esse sim você NUNCA vai desvendar!
"Good-good morning, darling!"

domingo, 27 de junho de 2010

A Mentira


Eu, como todo alquimista, distante do consciente e próximo demais da verdade, tenho ainda, mesmo sob estas condições, minhas dúvidas.
Como são compostas as mentes de pessoas programadas para mentir?
Houve um tempo em que as pessoas, compostas de material unicamente orgânico ou meramente aos comandos de seu coração, desprendiam-se da razão. Sabiam estas que a razão era dolorida e com o tempo corrosiva, mas não tinham medo de passar por ela pra chegar onde queria seu coração e, ainda assim, o faziam.
Hoje, como se, da pele, fomos à madeira e dela fossemos ao ferro. A pele sempre a se mater quente e com isso, quente seu recipiente. A madeira sempre absorvendo a teperatura ambiente e sem recipiente nenhum, porém, com vida. E o ferro, forjado, frio, mórbido... Deles a evolução e à evolução, máquinas sem sentimento movidas por vidas que se baseiam em parâmetros que, sem eles, não há utilidade.
Assim funciona a mentira. Pra que existir? Pra que viver? Que parâmetros seguir? E a razão que vai antes, porém caminhando até o coração?
E a sua cara deslavada e sem sentimento algum ao mentir? Como consegue viver assim?
As respostas são claras: Parâmetros. Sem eles, pra que viver?
Pois, viva! Viva intensamente seus parâmetros! Até que não os tenha e, torne-se inútil.
O que pra mim, já é realidade há muito...