segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ironia (A mentira - Parte II)


Ouvi lábios estalando em sinal de riso. Ironia talvez?
Não me constam relatos assim desde que nas entrelinhas vieram mensagens de socorro e gritos de o buraco, tão chamado "Hueco" era grande pra que pudesse suportar.
Deveria ouvir a temperatura de meu sangue e saber que se transforma em adrenalina quando, sobre meu controle, não deixarei que o faça.
E, mais uma vez, feia como de costume, a máscara da mentira se desfaz. Em mim, em todo o meu redor.
Me sinto bem agora por saber que por trás dela, há uma estrada realmente difícil e longa, mas que pertence unicamente a mim.
E, àquele dia, justo naquele dia, não tinha percebido que poderia desvenda-la. Deixei que os sentimentos subissem ao meu caráter e à minha moral pra explodir e mais uma vez ser vencido pela mentira.
De que adianta a ironia?
Pra me fazer sorrir quando houver sinal de que meu jeito realmente sádico prevalece.
Estale mais uma vez os lábios. Aliás, estale quantas vezes quiser. Verdade?
Essa sim, me pertence de verdade! rs.
Ouça! Meus lábios não fazem como os seus. Prefico mexer alguns músculos no canto da boca.
E, esse meu jeito sádico, esse sim você NUNCA vai desvendar!
"Good-good morning, darling!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário